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"Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem."

Mario Quintana


quarta-feira, 3 de maio de 2017

Escravidão africana no Brasil - atividade desenvolvida pela turma do 8º ano no mês de abril.

A turma do 8° Ano trabalhou a escravidão africana no Brasil, nas aulas de História, junto com a professora Verlaine. Iniciamos com uma pesquisa, interpretação de textos, que abordaram o tema, assistimos a um filme, produzimos redações e ilustrações sobre o assunto.


Escravidão africana no Brasil

No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam mulheres e homens negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar no nordeste. Os comerciantes de escravos (portugueses) vendiam estes negros africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos.
O transporte era feito dá África para o Brasil através de navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, alguns morriam antes mesmo de chegar no Brasil, sendo que eram lançados ao mar.
Nas fazendas os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam de sol a sol, recebendo apenas trapos de roupas e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas senzalas acorrentados (para evitar fuga).
Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia.
Os escravos não podiam praticar sua religião de origem africana, nem seguir sua cultura. Porém, muitos praticavam a religião de forma escondida.
Os filhos de escravos também tinham que trabalhar por volta dos 8 anos de idade. Muitos escravos lutaram contra esta situação injusta e desumana. Ocorreram revoltas muitas fazendas. Muitos escravos também fugiram e formaram quilombos, onde podiam viver de acordo com sua cultura.
No mundo do trabalho, a escravidão fez com que o trabalho se tornasse uma atividade inferior dentro dá sociedade dá época. O trabalho braçal era visto como algo direcionado ao negro. Os escravos domésticos trabalhavam nas casas, enquanto os escravos de ganho administravam pequenos comércios, praticavam artesanato ou prestavam pequenos serviços para seus senhores.
Apesar do fim da escravidão, a abolição não foi acompanhada por nenhuma ação no sentido de integrar o negro a sociedade brasileira. A discriminação racial e a exclusão econômica persistiram ao longo do século XX. Apesar de várias ações governamentais que atualmente querem atenuar o peso dessa “dívida história”, ainda falta muito para que o negro supere os requisitos de uma cultura ainda aberta ao signo dá exclusão.







Um comentário:

  1. Muito bom o trabalho, parabéns aos alunos e professora, lembrando que temos uma novela que esta retratando essa parte da história vale a pena assistir como fonte de informação.

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