Durante o mês de maio e começo de junho, durante as aulas de Língua Portuguesa e Literatura com a professora Leila, os alunos do 9º ano estiveram envolvidos na produção de texto para o concurso de oratória promovido pela JCI. O tema desse ano foi "como aceitar as diferenças e começarmos a nos tratar como seres humanos sem máscaras e estereótipos". Todos os alunos se envolveram e produziram seus textos, mas apenas um texto e um orador foi selecionado. O texto escolhido foi produzido pela aluna THAIS CRISTINA DA SILVA GARCIA e apresentado pela oradora LETÍCIA BOTTCHER. As alunas representara muito bem a escola e merecem o nosso PARABÉNS. Leia a seguir o texto produzido.
Autora:
Thais Cristina Silva Garcia
Oradora:
Letícia Bottcher
Mais
amor, por favor!
Você já se perguntou em algum
momento da sua vida qual o sentido do mundo querer tornar todos iguais? Qual seria
a graça? Não seria nessa situação a igualdade estranha?
Tratando-se de igualdade quais
os parâmetros para sermos iguais?
Seriam apenas características
físicas ou também as sentimentais? Teríamos todos os mesmos sonhos, desejos,
gostos, amores, medo. Nessa configuração seriamos seres humanos ou apenas
robôs?
A diferença é o que torna o
ser humano interessante, conviver com a diversidade de razão e emoção foi o que
levou e leva o homem a evolução constante, é o que nos proporciona descobertas,
conquistas, redenções.
Qual seria a resposta para
tudo? Quem pode responder?
Hoje em dia o que prevalece
são só ocorrências ruins, sem fundamento, que poderiam sem dúvidas ser
substituídas por coisas positivas, que venham para agregar na formação do ser
humano. Vivemos num mundo em que hora lutamos pela igualdade, hora nosso grito
de guerra é a diversidade.
Duas coisas tão distintas
devem entrelaçar as mãos e juntas em um bom som responder tal questão: igualdade
a quem deseja, diversidade a quem bem quiser, é assim que tem que ser, é isso
que estou aqui para defender!
Todas as diversidades deveriam
igualmente vir a frente de tal questão: a busca constante de um mundo melhor
onde cada um possa ser o que quiser, sem precisar se esconder atrás de padrões
impostos por uma sociedade cruel e sem limites. Quem nunca precisou usar
máscaras, que atire logo sua mais sincera opinião, mas que está
venha para somar, para alegrar ao menos um se quer cidadão deste mundo de
aparências, que esqueceu que a real essência é o que se leva no coração.
Nós podemos fazer a diferença sim,
tratando com igualdade todo e qualquer cidadão. É assim que daremos início a
uma transformação social, em que todos temos os mesmos direitos, indiferente de
raça, religião, sexo, opinião.
As mídias a todo momento
noticiam tragédias e massacres de grande proporção, é assassinato, abuso, uma
variedade enorme de casos registrados diariamente. Mas alguém já indagou de
onde vem tudo isso? Não seria de um
passado assombrado pela exigência da igualdade imposta pela sociedade? Basta
olharmos para o lado que damos de cara com uma situação de bullying, racismo, desigualdade, a falta de respeito toma uma
dimensão tão grande que piscamos o olho e presenciamos uma atitude dessas.
Podemos sentir o peso árduo da
fantasia que as pessoas carregam todo dia com medo de serem expostas
ridiculamente pelas pessoas de seu convívio, uma sociedade que valoriza mais o
TER do que o SER.
O que lhe parece mais fácil?
Fingir não ver ou entrar nessa e lutar pela inovação?
Juntemo-nos e um rito de união
para lutarmos pela igualdade, sem que as diferenças nos discriminem e pela
diferença sempre que a igualdade nos descaracteriza.
E como dizia o grande defensor
a igualdade Nelson Mandela: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua
pela, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam
aprender, e se podem aprender odiar, podem ser ensinadas a amar”.
MAIS AMOR, POR FAVOR!
Nenhum comentário:
Postar um comentário