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"Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem."

Mario Quintana


quarta-feira, 17 de julho de 2019

Produção de texto - atividade desenvolvida pela turma do 9º ano durante o mês de maio e junho/2019.

Durante o mês de maio e começo de junho, durante as aulas de Língua Portuguesa e Literatura com a professora Leila, os alunos do 9º ano estiveram envolvidos na produção de texto para o concurso de oratória promovido pela JCI. O tema desse ano foi "como aceitar as diferenças e começarmos a nos tratar como seres humanos sem máscaras e estereótipos". Todos os alunos se envolveram e produziram seus textos, mas apenas um texto e um orador foi selecionado. O texto escolhido foi produzido pela aluna THAIS CRISTINA DA SILVA GARCIA e apresentado pela oradora LETÍCIA BOTTCHER. As alunas representara muito bem a escola e merecem o nosso PARABÉNS. Leia a seguir o texto produzido.




Autora: Thais Cristina Silva Garcia
Oradora: Letícia Bottcher

Mais amor, por favor!

Você já se perguntou em algum momento da sua vida qual o sentido do mundo querer tornar todos iguais? Qual seria a graça? Não seria nessa situação a igualdade estranha?
Tratando-se de igualdade quais os parâmetros para sermos iguais?
Seriam apenas características físicas ou também as sentimentais? Teríamos todos os mesmos sonhos, desejos, gostos, amores, medo. Nessa configuração seriamos seres humanos ou apenas robôs?

A diferença é o que torna o ser humano interessante, conviver com a diversidade de razão e emoção foi o que levou e leva o homem a evolução constante, é o que nos proporciona descobertas, conquistas, redenções.
Qual seria a resposta para tudo? Quem pode responder?
Hoje em dia o que prevalece são só ocorrências ruins, sem fundamento, que poderiam sem dúvidas ser substituídas por coisas positivas, que venham para agregar na formação do ser humano. Vivemos num mundo em que hora lutamos pela igualdade, hora nosso grito de guerra é a diversidade.
Duas coisas tão distintas devem entrelaçar as mãos e juntas em um bom som responder tal questão: igualdade a quem deseja, diversidade a quem bem quiser, é assim que tem que ser, é isso que estou aqui para defender!
Todas as diversidades deveriam igualmente vir a frente de tal questão: a busca constante de um mundo melhor onde cada um possa ser o que quiser, sem precisar se esconder atrás de padrões impostos por uma sociedade cruel e sem limites. Quem nunca precisou usar máscaras, que atire logo sua mais sincera opinião, mas que está venha para somar, para alegrar ao menos um se quer cidadão deste mundo de aparências, que esqueceu que a real essência é o que se leva no coração.
Nós podemos fazer a diferença sim, tratando com igualdade todo e qualquer cidadão. É assim que daremos início a uma transformação social, em que todos temos os mesmos direitos, indiferente de raça, religião, sexo, opinião.
As mídias a todo momento noticiam tragédias e massacres de grande proporção, é assassinato, abuso, uma variedade enorme de casos registrados diariamente. Mas alguém já indagou de onde vem tudo isso?  Não seria de um passado assombrado pela exigência da igualdade imposta pela sociedade? Basta olharmos para o lado que damos de cara com uma situação de bullying, racismo, desigualdade, a falta de respeito toma uma dimensão tão grande que piscamos o olho e presenciamos uma atitude dessas.
Podemos sentir o peso árduo da fantasia que as pessoas carregam todo dia com medo de serem expostas ridiculamente pelas pessoas de seu convívio, uma sociedade que valoriza mais o TER do que o SER.
O que lhe parece mais fácil? Fingir não ver ou entrar nessa e lutar pela inovação?
Juntemo-nos e um rito de união para lutarmos pela igualdade, sem que as diferenças nos discriminem e pela diferença sempre que a igualdade nos descaracteriza.
E como dizia o grande defensor a igualdade Nelson Mandela: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pela, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender odiar, podem ser ensinadas a amar”.    

MAIS AMOR, POR FAVOR!

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